Há algumas décadas é reincidente nos debates sobre educação, a importância da participação da comunidade na elaboração dos projetos pedagógicos escolares. Numa temporalidade um pouco mais recente, mas não menos recidiva, os esforços para que os diversos canais sociais adentrem o ambiente escolar ou sejam a expansão deste, se desdobram com o intuito de atender às demandas atuais de uma educação integral e, portanto, mais humanizadora.
A proposta que trago à baila não desconsidera a importâncias das demais. Com ressalvas quanto à aplicabilidade de algumas políticas de parcerias, é notória a importância do diálogo da escola com toda a comunidade com que, direta ou indiretamente, se relaciona.
Ocorre que educação não se dá só no ambiente escolar. Pais educam seus filhos o tempo todo, a empresa educa seus funcionários, os espaços dos condomínios educam crianças e jovens, enfim, os grupos educam. O que se deve questionar diante desse fato é: Qual é a intencionalidade da educação em cada um desses espaços? Há, sem dúvida, uma bibliografia imensa acerca das diferentes intenções e valores associados a cada um desses círculos de relações sociais, mas o pensamento que me incomoda é:
Até que ponto as pessoas têm a dimensão da importância de suas palavras e de seus atos como perpetuadores de comportamentos violentos, discriminatórios, traumáticos de uma forma geral?
Desenvolver o “apreço à tolerância”, preconizado em nossa Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e, não por acaso, em tantos outros dispositivos legais, tem sido um verdadeiro embate no ambiente escolar e, obviamente, fora dele. Tolerar não é ter “paciência com”, é respeitar o fato de que o outro é diferente de si, pensa diferente, age diferente, tem características físicas diferentes e, ainda assim, merece respeito.
Fica claro, portanto, que este não é um esforço a ser tomado somente pela escola, esta é indiscutivelmente o canal mais apropriado para isso (ou deveria ser), mas sozinha não é capaz de transformar o contexto social. É chegada a hora de cada um, individualmente, nos grupos onde atua tomar para si a responsabilidade por um mundo melhor, mais humano.
Esse blog pretende ser uma das “formiguinhas” a trabalhar para a construção desse mundo e todos estão convidados a participar. Profissionais de todas as áreas, pais, mães, amigos, sejam muito bem-vindos!
A proposta que trago à baila não desconsidera a importâncias das demais. Com ressalvas quanto à aplicabilidade de algumas políticas de parcerias, é notória a importância do diálogo da escola com toda a comunidade com que, direta ou indiretamente, se relaciona.
Ocorre que educação não se dá só no ambiente escolar. Pais educam seus filhos o tempo todo, a empresa educa seus funcionários, os espaços dos condomínios educam crianças e jovens, enfim, os grupos educam. O que se deve questionar diante desse fato é: Qual é a intencionalidade da educação em cada um desses espaços? Há, sem dúvida, uma bibliografia imensa acerca das diferentes intenções e valores associados a cada um desses círculos de relações sociais, mas o pensamento que me incomoda é:
Até que ponto as pessoas têm a dimensão da importância de suas palavras e de seus atos como perpetuadores de comportamentos violentos, discriminatórios, traumáticos de uma forma geral?
Desenvolver o “apreço à tolerância”, preconizado em nossa Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e, não por acaso, em tantos outros dispositivos legais, tem sido um verdadeiro embate no ambiente escolar e, obviamente, fora dele. Tolerar não é ter “paciência com”, é respeitar o fato de que o outro é diferente de si, pensa diferente, age diferente, tem características físicas diferentes e, ainda assim, merece respeito.
Fica claro, portanto, que este não é um esforço a ser tomado somente pela escola, esta é indiscutivelmente o canal mais apropriado para isso (ou deveria ser), mas sozinha não é capaz de transformar o contexto social. É chegada a hora de cada um, individualmente, nos grupos onde atua tomar para si a responsabilidade por um mundo melhor, mais humano.
Esse blog pretende ser uma das “formiguinhas” a trabalhar para a construção desse mundo e todos estão convidados a participar. Profissionais de todas as áreas, pais, mães, amigos, sejam muito bem-vindos!
A Angeli aborda um assunto quente e da maior relevância. Até que ponto os Pais devem trazer para si a responsabilidade por estabelecer os princípios e valores básicos dos filhos e definir as balisas de comportamento entre o individual e coletivo? Até que ponto disciplina firme é bom para as crianças? Em que fase da vida delas funciona melhor dizer não... todo mundo acha que sabe a resposta... Eu acho que precisa ser melhor discutido. Com a palavra os especialistas em Educação Integral, Antroposófica, ou equivalente. Interessado em aprender. Façam os seus posts...
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