domingo, 6 de outubro de 2013

Criança e criatividade: termos indissociáveis

Estando muito próximo do Dia das Crianças, é possível observar o burburinho do comércio e da mídia na oferta das melhores possibilidades de se atender aos seus pedidos e, supostamente, torná-las mais felizes.

Fiquei pensando sobre as reais necessidades de nossas crianças e os motivos que realmente as tornam felizes, contribuindo para uma infância e um desenvolvimento saudáveis.

Ken Robinson, especialista em criatividade na educação, faz uma análise bem humorada da atual conjuntura educacional, trazendo as imagens do modelo de linha de produção – fortemente presentes na escola – e os mecanismos que restringem a criatividade dos alunos. Nesse contexto, considera falsa a epidemia de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) observada, e destaca os efeitos destruidores da medicalização nas crianças: “Um anestésico apaga os sentidos e muitos desses remédios fazem isso... Você se apaga do que está acontecendo. Estamos educando nossas crianças enquanto anestesiadas, enquanto deveríamos estar acordando-as para o que está dentro delas.”



Só se pode concluir que criança feliz é criança que pode explorar sua criatividade. Nesse sentindo, satisfazer os desejos infantis é o oposto de anestesiar seus sentidos, já que suas necessidades de atenção e afeto não podem ser substituídas por presentes... Nem remédios...

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